03/01/2011

Amou


Amava.

Amava muito.

Amor de fogo,
Amor de alma,
Amor de carne,
Amor de vida.

Amava.

Já não ama mais.

Sobrou carinho, rosas, vinhos e velas.

Sobraram olheiras, colheitas destroçadas, escombros e tumulto.

Amava. Amava de verdade.

Acabou.

(e tudo é silêncio)


EDNALDO TORRES FELICIO
02/01/2011

Um comentário:

Talitha Borges disse...

Quando o amor vira poema, vira também invenção!

O amor acabou e o poema não.


Gostei muito deste.