para minha amiga Andreia Barban e à ótima notícia que ela nos deu
Estudava de manhã e vadia toda a tarde.
Poucos, raros amigos.
Tardes da infância
Deitado na cama da mãe
Entre um cochilo e outro
Olhava as cortinas da janela
Estufadas pelo vento
Tais quais travesseiros de ar
Era feliz
O sol doce aquecia meu corpo
e a brisa soprava minh´alma
Tardes de infância
Pernas magrelas enormes
Mãos cruzadas sob a nuca
E a sensação gostosa de vida inteira pela frente
EDNALDO TORRES FELICIO
05/01/2010
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