Assisti ao ótimo O DISCURSO DO REI.
Belo filme, que humaniza a figura do Rei (George VI, no caso, mas poderia ser qualquer um), escancarando seus medos, seus receios e suas dúvidas.
Você já deve ter visto a sinopse do filme: um Rei que chega ao poder, mas que gagueja. E é ajudado por um médico nada convencional.
Como acontece quando a gente tem contato com algo bom, o filme me pôs a pensar.
A gagueira do Rei era a tradução de sua insegurança.
Qual seria minha gagueira? Meu dente torto, que envergonha meu sorriso? Meus quilos a mais, que dificultam a compra de camisas? Minha arrogância que afasta os amigos de mim?
(por coincidência, parei de escrever este texto para ser chamado de soberbo, arrogante e egoísta por minha esposa)
Minha insegurança e minha incapacidade de concluir as coisas são formas de gagueira do dia-dia, rateadas de agir que pausam demasiamente movimentos simples, como terminar uma tarefa iniciada.
Gagueiras da alma.
Nã-Nã-Nã-Não há há há fim p-p-para este p-p-p-post
Um comentário:
Compadre,
Escrevi sobre este filme no meu blog e além da linha de pensamento que você postou posso citar também a questão da igualdade. Não importa se é rei ou um ator frustado, o fato é que temos nossas limitações que nos colocam em pé de igualdade com qualquer ser humano.
A nossa soberba não existe! Existe quem sabe o auto-engano.
Abrass
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